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O presidente Jair Bolsonaro demonstrou confiança, nesta sexta-feira 5, sobre o avanço das investigações da facada sofrida por ele durante a campanha eleitoral de 2018, em Juiz de Fora (MG).
No ‘cercadinho’ do Palácio da Alvorada, um apoiador perguntou ao ex-capitão se “agora vai a investigação do Adélio”. O presidente, então, respondeu: “Vai, vai, vai”.
Na quinta-feira 4, a 2ª Seção do Tribunal Regional Federal da 1ª Região autorizou a retomada da investigação, ao dar aval à análise de dados bancários e do material reunido em busca e apreensão contra o advogado de Adélio Bispo, autor da facada.
O trabalho sobre o material havia sido suspenso depois de a Ordem dos Advogados do Brasil apresentar um recurso.
Após a decisão do TRF-1, o delegado da Polícia Federal de Minas Gerais Rodrigo Morais disse que a reabertura das apurações permitirá esclarecer a “única lacuna” do inquérito: se os advogados de Adélio foram contratados por uma terceira parte ou assumiram o caso por conta própria.
“Até agora, depois de tudo o que foi investigado, não se identificou nada em relação a terceiros. A única lacuna era justamente nessa questão dos advogados do Adélio”, disse o delegado ao jornal O Globo. “Com essa decisão, vai ficar mais fácil saber se havia um terceiro ou não. Basicamente, é só isso o que falta: descobrir se os advogados assumiram o caso visando a exposição ou se eles foram contratados.”
Ainda em 2018, a Justiça Federal em Juiz de Fora havia permitido a quebra dos sigilos e a apreensão de celulares e documentos de Zanone Manuel de Oliveira Júnior, principal advogado de Adélio. A PF aprendeu os materiais em dezembro daquele ano, mas o desembargador Néviton Guedes suspendeu as medidas. Foi essa a decisão derrubada na quinta 4 pelo TRF-1.
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