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Agência de risco eleva nota de crédito do Brasil e mantém rating positivo

A Moody’s elevou a nota de crédito soberano do Brasil de Ba2 para Ba1; com isso, o País fica a um passo do grau de investimento considerado pela agência

Agência de risco eleva nota de crédito do Brasil e mantém rating positivo
Agência de risco eleva nota de crédito do Brasil e mantém rating positivo
O presidente Lula e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em 5 de julho de 2024. Foto: Evaristo Sá/AFP
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A agência de classificação de riscos Moody’s elevou a nota de crédito soberano do Brasil de Ba2 para Ba1, mantendo a perspectiva do rating positiva.

A revisão ocorre poucos meses após a agência ter atribuído a perspectiva positiva ao rating do país, em maio de 2024, o que reforça a tendência de melhora das notas de crédito, iniciada em 2023. Com isso, o Brasil está a um passo do grau de investimento pela Moody’s.

Em um comunicado, a agência mencionou a melhora significativa no crédito do país, atribuído ao robusto crescimento do PIB e ao histórico recente de reformas econômicas e fiscais. Ainda destacou a relevância do compromisso com as metas fiscais e com a trajetória de estabilização da dívida/PIB, considerando esses fatores fundamentais para a perspectiva positiva do novo rating.

Ao mencionar a importância das várias reformas recentes para a melhora nas expectativas de crescimento do país no médio prazo, a agência destacou a reforma tributária, que aprimorará o ambiente de negócios e a alocação de recursos, aumentando o potencial de crescimento a longo prazo. Além dela, a agenda de transição energética do governo é ressaltada como um fator que não apenas atrai investimentos privados, mas também reduz a vulnerabilidade do país a choques climáticos.

Em relação ao tema fiscal, a Moody’s apontou esperar uma melhora gradual nos resultados primários do governo, alinhada às metas fiscais para os próximos três anos. Essa expectativa se baseia nos esforços para aumentar as receitas e nas iniciativas de corte de despesas. Segundo a agência, embora a dívida e as despesas com juros sejam consideradas elevadas, o Brasil possui expressivos ativos líquidos e se financia principalmente em moeda local no mercado doméstico.

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