CartaExpressa

Afundamento do solo em Maceió volta a acelerar e Defesa mantém alerta máximo

A velocidade que era de 0,25 centímetro por hora passou para 0,27 centímetro por hora nesta terça-feira 5

Afundamento do solo em Maceió volta a acelerar e Defesa mantém alerta máximo
Afundamento do solo em Maceió volta a acelerar e Defesa mantém alerta máximo
Registro aéreo do bairro Mutange, em Maceió (AL), em meio ao risco de colapso de uma mina da Braskem, em 1º de dezembro de 2023. Foto: Robson Barbosa/AFP
Apoie Siga-nos no

O ritmo do afundamento de solo em Maceió voltou a acelerar nesta terça feira 5. De acordo com a Defesa Civil, a velocidade que era de 0,25 centímetro por hora no domingo, passou para 0,27 centímetro por hora. 

Na última semana, a mina da Braskem já afundou 1,86 metro. Diante disso, a Defesa Civil mantém o alerta máximo para o risco de desabamento. 

“Por precaução, a recomendação é clara: a população não deve transitar na área desocupada até uma nova atualização”, ressaltou o órgão.

A expectativa era que o solo se acomodasse sem um rompimento brusco da mina, já que a velocidade de afundamento vinha diminuindo. Antes do alerta em novembro, a medição de afundamento era feita em milímetros por ano.

O Serviço Geológico do Brasil (CPRM) afirma que a exploração de 35 minas de sal-gema pela Braskem foi a responsável por deixar milhares de pessoas desabrigadas e transformar bairros antes movimentados e populosos em lugares praticamente desertos

Ao todo, mais de 14 mil imóveis foram desocupados nos bairros afetados, onde moravam mais de 60 mil pessoas.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo