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A visão dos moradores de São Paulo sobre a violência na cidade, segundo pesquisa

Pesquisa mostra que maior parte dos paulistanos creem que gestão Ricardo Nunes deve ser a responsável por resolver problemas relacionados à violência no Centro da cidade

O prefeito Ricardo Nunes (MDB). Foto: Wilson Dias/Agência Brasil
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Para metade dos moradores da cidade de São Paulo, a segurança no centro da cidade piorou nos últimos dois meses. O dado consta em uma pesquisa do Instituto Travessa, divulgada nesta segunda-feira 20 pelo jornal O Globo.

Segundo o levantamento, além dos 50% que apontaram a piora da segurança na região central da cidade, outros 35% consideraram que a situação permanece igual. Já para 10% dos entrevistados, o estado da segurança no centro melhorou.

Na cidade de SP, como um todo, o número de furtos aumentou 6,53% no ano de 2023, chegando a 380 mil casos registrados. Já o número de roubos, por outro lado, caiu 6,7%. Os dados são da Secretaria da Segurança Pública (SSP).

Já no primeiro trimestre deste ano, os roubos somaram 30.924, o que representa uma queda de 14% na comparação com o mesmo período do ano anterior. Os casos de furto somaram 59.120, indicando uma queda de 9,5% na comparação com o mesmo período. Os dados, revelados no final do mês passado, também são da SSP.

Um dos temas mais importantes, no que se refere à segurança e saúde pública em São Paulo, é a Cracolândia. Segundo o levantamento divulgado hoje, a gestão municipal, chefiada por Ricardo Nunes (MDB), deveria ser a principal responsável por resolver o problema.

Para 44% dos entrevistados, é a prefeitura a principal responsável por encontrar soluções sobre a Cracolândia. O governo federal, por sua vez, foi apontado por 26%, enquanto o governo estadual foi indicado por 23%. Os que não sabem ou não responderam somaram 4%.

Na busca por soluções para a insegurança, sobretudo, no centro de SP, o prefeito Ricardo Nunes permitiu que membros da Guarda Civil Metropolitana (GCM) passassem a usar fuzis. A medida, que é válida desde 2021, é apoiada por 48% dos entrevistados. Outros 45%, porém, são contra. 

A pesquisa foi realizada com mil pessoas entre 15 e 16 de maio. A margem de erro é de 3 pontos percentuais.

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