O ministro Celso de Mello, decano do Supremo Tribunal Federal (STF), comunicou nesta sexta-feira 25 à presidência da Corte que antecipará sua aposentadoria para o dia 13 de outubro.
Em contato com CartaExpressa, o doutor em Direito e professor da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) Pedro Serrano analisou o que representa a decisão do decano:
“A saída de Celso de Mello é uma perda para a Corte, primeiro por sua integridade que lhe emprestava o caráter de reserva moral da jurisdição, segundo porque, nos momentos de crise, tinha-se o decano como defensor das prerrogativas do Judiciário. Segundo o presidente Bolsonaro, será substituído por um ‘amigo de cerveja’, o que não é um bom prenúncio”.
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