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A nova pesquisa Quaest sobre a popularidade do governo Lula

Na última rodada do levantamento, publicada no início de junho, a gestão petista era desaprovada por 57% e aprovada por 40%; novos índices devem ser publicados na próxima quarta-feira 16

A nova pesquisa Quaest sobre a popularidade do governo Lula
A nova pesquisa Quaest sobre a popularidade do governo Lula
A taxação de super ricos pode dar novo gás ao governo Lula, apontam analistas. Foto: Daniel RAMALHO / AFP
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A Quaest prepara uma nova pesquisa para monitorar os índices de popularidade do governo Lula (PT). A previsão é de que o levantamento, encomendado pela Genial Investimentos, seja divulgado na próxima quarta-feira 16.

A pesquisa, assim como nas rodadas anteriores, vai entrevistar 2.004 eleitores de todo o País. A coleta de dados durará três dias, iniciando nesta quinta-feira 10 e seguindo até o domingo, dia 13 de julho.

Na última vez que foi a campo, nos últimos dias de maio, a pesquisa revelou uma desaprovação de 57% ao governo e aprovação de 40%. Os índices, divulgados no dia 4 de junho, foram impactados pela crise de fraudes no INSS.

Dessa vez, o período de coleta da Quaest coincide com uma campanha de comunicação que tem dado sinais positivos para o governo: trata-se da defesa do cerco aos BBBs – bilionários, bancos e bets. Lula, pessoalmente, entrou na divulgação de peças publicitárias que pedem a taxação de super ricos.

O ‘pobres contra ricos’ tem movimentado a militância e indicado o tom que o petista deve adotar na sua campanha em 2026. O mote também deve aparecer, de alguma forma, no novo slogan da gestão que o Planalto estuda lançar em breve.

A narrativa, porém, tem irritado bancadas endinheiradas do Congresso, que acusam o governo de tentar incitar a população contra parlamentares. O movimento agravou, de certa forma, a crise entre Executivo e Legislativo, que teve seu ápice na disputa em torno do IOF.

Não será surpreendente, portanto, que o governo dê sinais de melhora no novo levantamento. O movimento já foi captado pelo AtlasIntel. Na pesquisa divulgada na terça-feira 8, aprovação do governo saiu de 45,4% e foi a 47,3%. A desaprovação, por sua vez, oscilou para baixo: de 53,7% para 51,8%. A margem de erro é de dois pontos percentuais.

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