CartaExpressa
A justificativa do prefeito de São Paulo para reduzir o programa Ruas Abertas
Programa que abre Av. Paulista e Liberdade para pedestres e ciclistas terá drástica redução após decisão do emedebista Ricardo Nunes
A Prefeitura de São Paulo, gerida por Ricardo Nunes (MDB), reduziu o horário de funcionamento do programa Ruas Abertas. Desde 2015, o programa prevê a liberação de algumas vias aos domingos e feriados apenas para circulação de pedestres e ciclistas.
Com a mudança, publicada no Diário Oficial da União, a população do bairro da Liberdade perdeu quatro horas com a via fechada e na Avenida Paulista a perda foi de apenas uma hora.
A medida visa, segundo alega o prefeito, “maior efetividade no atendimento às obrigações de fiscalização, zeladoria, limpeza e varrição”.
O horário que passou a vigorar a partir do domingo 22, é de 9h às 16h para ambas regiões.
Em nota, a Subprefeitura da Sé também afirma que a medida irá “melhorar a utilização do espaço público”.
Criado na gestão de Fernando Haddad (PT), o objetivo do projeto era estimular a ocupação de vias por projetos de arte e lazer.
Na época, a ação abrangia 29 ruas em diferentes. Atualmente, a gestão Ricardo Nunes (MDB), que busca reeleição, diz estudar a inclusão da Avenida São João no projeto para o fomento ao turismo e ao comércio locais.
(Com informações da Agência Brasil)
Relacionadas
CartaExpressa
‘Nem sabia que eram 56’, diz secretário de Tarcísio sobre mortes em operação da PM em São Paulo
Por CartaCapitalCartaExpressa
Caso Marielle: Moraes rejeita desbloquear as contas do delegado Rivaldo Barbosa
Por CartaCapitalCartaExpressa
TRE do Paraná não afastará desembargadora que já apareceu em foto com Moro
Por CartaCapitalCartaExpressa
CVM instaura processo para investigar notícias sobre a Petrobras
Por CartaCapitalApoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Os Brasis divididos pelo bolsonarismo vivem, pensam e se informam em universos paralelos. A vitória de Lula nos dá, finalmente, perspectivas de retomada da vida em um país minimamente normal. Essa reconstrução, porém, será difícil e demorada. E seu apoio, leitor, é ainda mais fundamental.
Portanto, se você é daqueles brasileiros que ainda valorizam e acreditam no bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando. Contribua com o quanto puder.