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A justificativa de Lula para a ampliação do número de ministérios

Lula foi questionado sobre o tema na edição de hoje do programa ‘Conversa com o Presidente’

Foto: EVARISTO SA / AFP
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Questionado sobre o número de ministérios do atual governo, na edição desta terça-feira 31 da sua live semanal, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que pretende dar “visibilidade ao estrato social que compõe a sociedade brasileira”. 

Atualmente, o governo federal conta com 38 pastas na Esplanada dos Ministérios. O acréscimo mais recente aconteceu por conta da criação do Ministério das Micro e Pequenas Empresas, que acomodou Márcio França (PSB) após uma reforma ministerial que incluiu membros do Centrão no governo.

Durante o programa “Conversa com o Presidente”, hoje, Lula disse que “a quantidade de ministérios se faz necessária porque é importante que os segmentos da sociedade estejam representados no governo”

“O que eu quero é dar visibilidade ao estrato social que compõe a sociedade brasileira. Daí o Ministério da Igualdade racial, dos Direitos Humanos, da Mulher. A questão da mulher, a questão de gênero é muito grave no Brasil”, pontuou Lula ao sustentar a necessidade das pastas.

Desde o início do seu terceiro mandato presidencial, Lula promoveu mudanças estruturais na cúpula do governo. Uma delas foi a troca de Ana Moser por André Fufuca (PP) no Ministério do Esporte, no início de setembro. A outra foi a chegada de Silvio Costa Filho (Republicanos) para o comando dos Portos e Aeroportos. 

A mais recente troca na gestão envolveu a saída de Rita Serrano da presidência da Caixa Econômica Federal, que foi substituída por Carlos Antônio Vieira Fernandes, nome ligado ao presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL).

Ainda na transmissão, Lula anunciou que, antes do final do ano, fará uma grande reunião ministerial para ‘balanço’. A intenção, disse, é iniciar 2024 já sabendo onde estão as ‘pontas soltas’ a serem solucionadas.

“Cada ministério vai prestar conta do que foi feito, o que funcionou, aquilo que não funcionou, o que está dando certo, o que não está dando certo”, destacou.

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