CartaExpressa

A atitude de Bolsonaro na saída do hospital que entrou na mira de Moraes

O ministro do STF cobrou explicações da Polícia Penal do Distrito Federal

Por CartaCapital 16.09.2025 16h21

A atitude de Bolsonaro na saída do hospital que entrou na mira de Moraes

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) após sair do hospital DF Star, em Brasília. Foto: Pablo Porciuncula/AFP

Apoie Siga-nos no

O ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes exigiu explicações da Polícia Penal do Distrito Federal sobre a ida do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) a um hospital no último domingo 14.

Bolsonaro, que cumpre prisão domiciliar desde o início de agosto, passou por procedimentos de remoção de lesões na pele no Hospital DF Star, em Brasília. Na saída, porém, ele passou cerca de seis minutos em frente às câmeras, enquanto médicos explicavam seu quadro clínico. Apoiadores do ex-capitão estavam na porta do hospital e entoavam gritos.

Conforme a decisão de Moaes, a polícia terá de enviar um relatório sobre a escolta realizada, com informações sobre o carro que transportou o ex-capitão, os agentes que o acompanharam no quarto e “o motivo de não ter sido realizado o transporte imediato logo após a liberação médica”.

O despacho em que Moraes autorizou a saída temporária para o hospital ordenava que Bolsonaro permanecesse no DF Star apenas pelo tempo necessário ao atendimento médico, retornando à sua casa logo em seguida.

CartaCapital
Há 31 anos, a maior referência progressista em jornalismo no Brasil.

ENTENDA MAIS SOBRE: Alexandre de Moraes, Jair Bolsonaro, STF,

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.