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Pelo menos 4 milhões vivem em áreas de risco no Brasil, estima o governo Lula
Segundo monitoramento, há 9.497 áreas de risco alto e 4.078 de risco muito alto
O governo Lula (PT) calcula que pelo menos 4 milhões de pessoas moram em áreas consideradas de risco no País. Dados do Serviço Geológico do Brasil de 30 de janeiro apontam 3.938.831 cidadãos em 13,5 mil áreas de risco. O serviço é vinculado ao Ministério de Minas e Energia. Cabe destacar, porém, que essa contagem é parcial e não leva em consideração todo o território nacional – ou seja, o número real tende a ser consideravelmente maior.
Segundo o monitoramento, há no mínimo 9.497 áreas de risco alto e 4.078 de risco muito alto.
As regiões são marcadas pelos seguintes problemas geológicos: deslizamento, em 7 mil áreas; inundação, em 4,4 mil; erosão, em 806; enxurrada, em 412; e queda, em 398.
Cinco estados concentram a maioria das regiões de risco: Santa Catarina, com 2,9 mil; Minas Gerais, com 2,8 mil; Espírito Santo, com mil; São Paulo, com 848; e Pará, com 819. Entre os municípios, destaque para Ouro Preto (MG), com 313; Nova Friburgo (RJ), com 254; Brusque (SC), com 199; Jaboatão dos Guararapes (PE), com 193; e Joinville (SC), com 140.
A estimativa do MME é semelhante à considerada pelo Ministério da Integração, a calcular 4 milhões de pessoas vivendo em áreas geológicas de risco.
Nesta quarta 22, o governo Lula (PT) oficializou a transferência de 7 milhões de reais para São Sebastião, a cidade mais atingida pelo temporal no litoral norte paulista.
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