CartaExpressa

4 a 0: Arigony da Silva vota pela condenação de Witzel

Faltam três votos para que se concretize o impeachment

4 a 0: Arigony da Silva vota pela condenação de Witzel
4 a 0: Arigony da Silva vota pela condenação de Witzel
Foto: Reprodução/Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro
Apoie Siga-nos no

O desembargador Fernando Foch de Lemos Arigony da Silva foi o quarto membro Tribunal Especial Misto a votar pela condenação do governador afastado do Rio de Janeiro, Wilson Witzel. Nenhum integrante votou pela absolvição.

O TEM é formado por cinco desembargadores e cinco deputados estaduais. Para que o impedimento se concretize, são necessários ao menos sete votos.

Além de Arigony da Silva, já votaram pela condenação os deputados Waldeck Carneiro (PT) e Carlos Macedo (Republicanos) e o desembargador José Carlos Maldonado de Carvalho.

Witzel é acusado de participar de um esquema de desvios de recursos da saúde, de fraudes e de superfaturamento em contratos emergenciais.

O impeachment abarca atos que podem configurar crime de responsabilidade. São eles: a requalificação da empresa Unir Saúde para firmar contratos com o estado, assinada por Witzel em março de 2020; e a contratação da Iabas para gerir os hospitais de campanha anunciados pelo governo no início da pandemia.

Por trás das duas organizações sociais estaria o empresário Mário Peixoto, preso pela Operação Favorito em maio de 2020. A acusação alega que os atos administrativos de Witzel tinham como intuito beneficiar o esquema de corrupção colocado em curso por Peixoto e outros empresários.

Assista ao vivo:

*Com informações da Agência Estado

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo