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O espírito do algoz

A destruição da vida em Gaza não comove os opiniáticos da mídia brasileira

Talvez o jornalismo nativo considere essa cena como um exercício do direito à autodefesa de Israel – Imagem: Mohammed Abed/AFP
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Leio no jornal O Globo: “Os mísseis caem sobre nós. Quanto tempo mais um ser humano pode suportar?”, disse Aiman Abu Shamali, que perdeu a mulher e a filha em um atentado a bomba em Zawaida, no centro de Gaza. “As pessoas no norte estão morrendo de fome e nós aqui estamos morrendo por causa dos bombardeios”, disse ele.

Em carta enviada a The New York ­Times nos idos de 1948, Albert Einstein e Hannah Arendt deploraram o comportamento do recém-criado Estado de Israel: “Entre os fenômenos políticos mais perturbadores de nossos tempos está o surgimento no recém-criado Estado de Israel do ‘Partido da Liberdade’ (Tnuat Haherut), um partido político muito parecido em sua organização, métodos, filosofia política e apelo social aos partidos nazistas e fascistas. Foi formado a partir da adesão e seguimento do antigo Irgun Zvai Leumi, uma organização terrorista, de direita e chauvinista na Palestina”.

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