Neymar/ Náufrago da bola

Passageiros do cruzeiro “Ney em Alto-Mar” entraram pelo cano

O marujo fez o que pôde... – Imagem: Redes sociais

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A promessa dos organizadores do cruzeiro era oferecer “72 horas de ousadia e alegria a bordo com um dos maiores ídolos do futebol”, mas a aventura marítima com Neymar, atacante do clube saudita Al-Hilal e da Seleção Brasileira, coleciona reclamações de passageiros: goteiras no navio, festas impróprias para menores, fãs esnobados, comida ruim e denúncias de assédio.

Para desfrutar o cruzeiro “Ney em Alto-Mar” era preciso desembolsar ao menos 4,7 mil reais, o preço da cabine mais barata – interna, quádrupla e sem janelas. Opções menos claustrofóbicas foram vendidas por até 30 mil reais. Apesar do preço salgado, o café da manhã deixava a desejar até mesmo na comparação com pousadas populares. “Estou comendo pão com manteiga e café com leite”, lamentou a empresária da moda Vannini, que também se incomodou com a presença de crianças nas permissivas festas do navio. “Deveria ter sido estabelecido limite de idade para a venda das cabines, tipo hotel adults only”, sugeriu a passageira, a bordo com o filho pequeno.

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6 comentários

PAULO SERGIO CORDEIRO SANTOS 7 de janeiro de 2024 23h19
Neymar- Náufrgo da bola- É esse tipo de gente se que chama de “elite” no Brasil. Gente como Neymar e seus amigos, gente como esses empresários que promovem cruzeiros em alto mar para atrair fãs que se identificam com essas figuras com o jogador Neymar e cia. Com orgias, exploração e abuso de toda espécie. Parece que essa gente gosta , aceita e pensa que o única forma de ter prazer é o endeusamento de quem tem dinheiro, fama e se submeter às humilhações e ainda, pagando caro, muito caro. Certamente lá estão pessoas que exploram os trabalhadores, os pobres, as minorias, os mais vulneráveis. Por isso que esse tipo de ser não tem consciência da dor que causa ás pessoas. Eles precisam humilhar os outros para se sentirem superiores. Exceto quando se deparam com o menino Neymar e outros ídolos que os exploram. O que proporciona objetivo à vida humana não é a riqueza e a exploração, mas a cultura , a dignidade, a nossa capacidade de amar, se ser cordial e solidário. Esses tais ricos ou novos ricos são caricaturas de seres humanos, eis que pessoas que só podem ser felizes vivendo da infelicidade alheia deveriam ir para um hospício, um manicômio ou para a prisão. Essa é a nossa tragédia.
PAULO SERGIO CORDEIRO SANTOS 7 de janeiro de 2024 23h22
São Paulo/ Odiosa perseguição- Constatamos que todos os que ajudam os pobres são pessoas perseguidas pelo opressor. Seja um indigenista que ajuda os índios, o sindicalista que auxilia o trabalhador explorado e assediado em seu trabalho, o político que denuncia as falcatruas dos poderosos e dos outros políticos sanguessugas, o padre que ajuda a matar a fome dos mais pobres O padre Júlio Lancelloti é um exemplo atual do que isso acontece. Vemos isso também acontecer com o papa Francisco. Voltando ao nosso caso doméstico, esses vereadores e outras entidades políticas de extrema direita deveriam ser processados por espalharem essas fake News e terem seus mandatos cassados pela Câmara dos vereadores, Assembleias legislativas, Câmaras dos deputados por perseguiram aqueles que simplesmente fazem o bem ao próximo e ajudam a mitigar o sofrimento das pessoas. O culpado é o eleitor que se identifica psicologicamente com esses políticos e os reproduzem sistematicamente no poder.
PAULO SERGIO CORDEIRO SANTOS 7 de janeiro de 2024 23h26
Última Milha/ SOFTWARE ESPIÃO- A era Augusto Aras já passo, felizmente. Esperamos que o novo PGR, Dr. Paulo Gonet seja firme em apurar denunciar todos os crimes de Bolsonaro e do bolsonarismo a fim de passar esse país a limpo de uma vez por todas.
PAULO SERGIO CORDEIRO SANTOS 7 de janeiro de 2024 23h29
Cartão de crédito/ Vilão do endividamento- Por isso que o chamado capitalismo financeiro com suas nuances predatórias e criminosas legalizadas e autorizadas pelo Banco Central e Mercado Financeiro faz destruir famílias, pessoas físicas e jurídicas inteiras e o próprio Estado brasileiro pela exploração dessas modalidades de empréstimos. Muitos usuários utilizam os cartões de crédito para se alimentar ou complementar suas rendas pífias. É preciso fazer mais, é necessário criar indústrias, gerar mais empregos e forçar esse capitalismo estelionatário de que o seus altíssimos lucros geram doenças, mortes, suicídios e baixo crescimento econômico. O Congresso Nacional precisa ser sensível a isso.
PAULO SERGIO CORDEIRO SANTOS 7 de janeiro de 2024 23h31
Armas de fogo/ A CONTA-GOTAS- Autorizar alguém ao uso de armas de fogo é uma sandice que só estimula o aumento da violências, acidentes fatais e mortes. Para que liberar armas de caça? Será que esses caçadores estarão necessitando consumir sua caça para se alimentar? Certamente que não. Além de matar animais selvagens desnecessariamente estarão causando desequilíbrio ecológico, além de estimular o desvio do objetivo principal para que essas armas tenham um desiderato pernicioso para a própria sociedade. O certo deveria acabar com esse tal CACs e punir quem insiste nesse tipo de “esporte” que de nada contribui para a sociedade. Deve-se enterrar de vez todos os focos do bolsonarismo a começar por essas autorizações às armas de fogo.
PAULO SERGIO CORDEIRO SANTOS 7 de janeiro de 2024 23h34
EUA/ PERCALÇOS EM SÉRIE- Antigamente, bem antes do início da globalização tínhamos o chamado tal fenômeno do tal efeito Orloff antiga propaganda de bebida que não causava ressaca – ‘Eu sou você amanhã’ E como um chavão para comparar Brasi e Argentina. Que hoje parece não estar acontecendo, pois tivemos recentemente a eleição de Javier Milei, bem diferente da eleição por aqui do presidente Lula de tendência oposta a de Milei. Mas parece que esse tal efeito Orloff pode ser aplicado entre os EUA e Brasil, tendo em vista a cassação de Bolsonaro. Lá, Donald Trump agoniza com as decisões dos dois estados Maine e Colorado e que deve se multiplicar por outros estados mais progressistas. Assim, eu serei você amanhã dar-se-á entre Trump e Bolsonaro. Para o bem do planeta.

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