Morre, aos 87 anos, a escritora e jornalista americana Joan Didion

Didion explorou o impacto de suas perdas devastadoras em suas memórias de 2011 'Blue Nights'

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A escritora Joan Didion, ícone da literatura americana, a quem se atribui a introdução do “novo jornalismo” com seus ensaios sobre a vida em Los Angeles nos conturbados anos 1960, faleceu nesta quinta-feira (23), segundo o The New York Times.

Didion morreu aos 87 anos de complicações do mal de Parkinson em sua casa em Manhattan, acrescentou o jornal.

Os primeiros trabalhos de Didion incluíram sua coleção de ensaios seminais de 1968 “Slouching Towards Bethlehem”, com a qual causou deleite na crítica e que lhe transformou em uma estrela autêntica, assim como “The White Album”, outra coleção de ensaios com foco em Los Angeles, e “Play It as It Lays”, uma novela sobre as vidas de personalidades de Hollywood.

Décadas depois de seu apogeu como ‘socialite’ da meca do cinema, roteirista, ensaísta e novelista, Didion se viu novamente no centro das atenções por sua escrita bastante honesta sobre o luto, depois de duas tragédias seguidas.

A escritora tinha 69 anos quando seu esposo e colega roteirista John Gregory Dunne sofreu um infarto fatal. Menos de dois anos depois, a filha do casal, Quintana Roo, morreu aos 39 anos por uma pancreatite aguda.

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