Mundo
Morre adolescente que esfaqueou professora na França
O ataque aconteceu na quarta-feira 24


O adolescente de 14 anos que esfaqueou uma professora em uma escola da França morreu em consequência das facadas que deu no próprio pescoço, informou nesta segunda-feira 29 uma fonte próxima à investigação.
O mais recente de uma série de ataques com faca em unidades do Ensino Médio na França ocorreu em 24 de setembro em Benfeld, uma localidade no nordeste do país.
O adolescente esfaqueou durante a manhã uma professora de música de 66 anos, que ficou ferida no rosto. Após o ataque, ele fugiu do centro Robert Schuman de bicicleta.
Quando estava a ponto de ser detido pela polícia, ele esfaqueou diversas vezes o pescoço e foi levado em estado crítico de helicóptero para o hospital, onde foi operado e sedado.
O jovem faleceu no domingo à tarde, informou uma fonte próxima à investigação.
O adolescente, fascinado por armas e pelo nazismo, não tinha antecedentes criminais, nem histórico de aluno violento.
A ministra da Educação Nacional, Élisabeth Borne, afirmou que a escola o puniu com “uma exclusão temporária” devido ao seu “fascínio por Hitler e também por armas”.
Ele estava sob os cuidados dos serviços sociais desde que era um bebê. O adolescente também sofreu violência por parte de uma família de acolhimento, que foi condenada em 2024, informou o Ministério Público na semana passada.
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.