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Golpe à vista?

O semipresidencialismo proposto por Lira é rechaçado por presidenciáveis

Imagem: Paulo Sérgio/Ag. Senado
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Bandeira do presidente da Câmara, Arthur Lira, a proposta que pretende instaurar o semipresidencialismo no Brasil é um golpe. Esse foi o recado passado por diversos pré-candidatos à Presidência da República. Terceiro colocado nas pesquisas, Ciro Gomes, do PDT, lembrou que o presidencialismo é cláusula pétrea da Constituição e que, no plebiscito de 1993, “quase 70% dos brasileiros rejeitaram o parlamentarismo”. O pedetista acrescentou que, caso Lira leve a proposta adiante, vai entrar na Justiça.

O tucano João Doria, por sua vez, disse que “o debate é válido”, mas que não deveria ser feito em ano eleitoral. Já Simone Tebet, do MDB, avalia que uma mudança desse porte precisa partir da sociedade e faz um alerta: “Precisamos de semipresidencialismo com este Congresso?” Alheio às críticas, Lira já disse aos líderes partidários que pretende votar ainda este ano a PEC que trata do tema. A ideia do chefe do Centrão é de que o semipresidencialismo passe a vigorar nas eleições de 2030.

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