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Fechamento: os delírios da turma de Bolsonaro e a perseguição a Glenn

Não só de loucura e vexame vive o governo Bolsonaro, mostra a edição 1090 de CartaCapital. Tem também incompetência e descaso

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O Brasil discutiu ao longo da semana a imitação mambembe e tropical de Joseph Goebbels, o ministro da Propaganda nazista, feita pelo agora ex-secretário da Cultura Renato Alvim. Debateu também a substituição de Alvim, que viu na demissão a “ação de forças demoníacas”, pela atriz Regina Duarte, a “namoradinha do Brasil”.

Mas não só de loucura e vexame vive o governo Bolsonaro, mostra a edição 1090 de CartaCapital, que começa a chegar às bancas nesta sexta-feira 24. Há incompetência, basta ver os erros clamorosos no Enem, que o ministro Abraham Weintraub reputava antes das falhas virem à tona como “o melhor da história”, os riscos de fracasso no Sisu e a volta das enormes filas no INSS. Há descaso, a começar pelo aumento das queimadas na Amazônia, crimes que transformam o Brasil no vilão do meio ambiente, afastam investidores internacionais e ameaçam o acordo do Mercosul com a União Europeia.

E há também negócios suspeitos, como aqueles que envolvem uma empresa do secretário de Comunicação, Fábio Wajngarten, que mantém contratos com meios de comunicação e agências premiados com verbas milionárias de publicidade oficial. “O Brasil tem a cara de Bolsonaro e de sua turma, na sua união compacta, embora caótica, de tornar a demência forma de governo”, escreve Mino Carta em seu editorial.

 

Na seção Seu País, a repórter Thais Oliveira levanta a atuação à margem das lei de cartórios no apoio à criação do novo partido de Bolsonaro, o Aliança pelo Brasil. Do Rio de Janeiro, Victor Calcagno descreve o calvário dos cariocas para conseguir água potável no “verão da geosmina”, enquanto o governo Wilson Witzel, sem uma explicação plausível, apega-se a teorias conspiratórias. “Foi sabotagem”, arrisca o mandatário.

Em Cultura, Jotabê Medeiros conta a história de uma fotógrafa brasileira que teve a sorte de acompanhar por dois dias as filmagens de La Nave Va, clássico do diretor italiano Federico Fellini, cujo centenário de nascimento foi comemorado na segunda-feira 20. Por fim, Nirlando Beirão elenca as séries que tratam da difícil, senão impossível, relação entre as emissoras de tevê e a democracia.

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