Os Estados Unidos superaram nesta segunda-feira 9 os 10 milhões de casos de Covid-19 desde o início da pandemia, segundo a contagem da Universidade Johns Hopkins.
O país, o mais afetado do mundo pela pandemia, levou apenas 10 dias para passar de 9 a 10 milhões de casos confirmados depois de registrar vários recordes de novas infecções diárias na semana passada.
De acordo com dados da Johns Hopkins, os Estados Unidos registraram mais de 100 mil casos positivos durante 24 horas nos últimos quatro dias, com pico de 127 mil entre quinta e sexta-feira.
Com mais de 237.000 mortos, a principal potência mundial paga o preço humano mais alto pela pandemia. Os 10 milhões de casos representam quase um quinto do número total de infecções registradas em todo o mundo desde que o vírus apareceu na China no final de 2019.
Corrida pela vacina e novo presidente eleito
Nesta segunda-feira 9, o grupo farmacêutico Pfizer anunciou que sua vacina candidata, desenvolvida em conjunto com o laboratório alemão BioNTech, apresentava “90% de eficácia” contra a Covid-19.
O presidente eleito dos Estados Unidos, Joe Biden, garantiu que via muitos “motivos de esperança” no anúncio, mas lembrou que a “batalha” contra o vírus ainda está longe de ser vencida.
Em um discurso focado na crise da saúde, Biden implorou aos americanos que continuassem usando máscara. Usar máscara “não é uma postura política”, disse o presidente eleito de Wilmington, Delaware. O democrata revelou a composição de sua unidade de crise Covid-19, composta por cientistas e especialistas em saúde pública que o ajudarão a estabelecer um roteiro para enfrentar a pandemia a partir de sua posse em janeiro.
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