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Em evento promovido por CartaCapital, presidente da Fiesp critica financeirização da economia

Ciclo de debates ‘Um Projeto de Brasil’ discute, em São Paulo, o futuro do trabalho e os rumos da economia brasileira

Em evento promovido por CartaCapital, presidente da Fiesp critica financeirização da economia
Em evento promovido por CartaCapital, presidente da Fiesp critica financeirização da economia
Josué Gomes discursa na abertura do terceiro evento que marca os 30 anos de CartaCapital. Foto: Sebastião Moura / CartaCapital
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O presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Josué Gomes da Silva, criticou a financeirização da economia do País, que, segundo ele, representa um freio ao crescimento econômico.

Josué Gomes participou, nesta sexta-feira 29, da mesa de abertura do ciclo de debates ‘Um Projeto de Brasil’, realizado por CartaCapital na sede da Fiesp, em São Paulo.  

No discurso que deu início ao evento, o presidente da instituição tratava do papel de CartaCapital na imprensa brasileira, destacando a postura da publicação de ampliar o debate público no País. 

Segundo Josué Gomes, o destaque se deve ao fato de que “a grande maioria da imprensa brasileira adotou um posicionamento muito ortodoxo dessa financeirização que tomou conta não só do Brasil, mas do mundo ocidental, nas últimas três décadas”.

Para o presidente da Fiesp, a financeirização da economia estagnou o crescimento do Brasil. Há anos, o Brasil vem enfrentando um consolidado processo de desindustrialização. Segundo dados da própria Fiesp, a participação da indústria de transformação no Produto Interno Bruto (PIB) foi de 10,8% em 2023. 

Esse é o menor valor da série histórica, iniciada em meados nos anos 1990. Naquela época, a participação da indústria no PIB girava na casa dos 17%. Antes disso, na década de 1980, o percentual chegou a superar a casa dos 30%.

No discurso desta sexta-feira, Gomes também tratou da necessidade de transição energética no Brasil, em alinhamento às práticas necessárias para o combate às consequências da crise climática.

“A nossa matriz energética é uma das mais sustentáveis e com potencial de crescimento nas energias, especialmente eólica, solar e biomassa, incomensurável”, disse o presidente da Fiesp.

O combate às mudanças climáticas também foi tema do discurso de Manuela Carta, publisher de CartaCapital, que pontuou que o fenômeno “nos coloca diante de desafios e, também, abre oportunidades”. Segundo ela, o Brasil possui vantagens competitivas na disputa pela liderança da transição ecológica, justa e sustentável.

O ciclo de debates ‘Um Projeto de Brasil’ é transmitido pelo canal de CartaCapital no YouTube e em canais parceiros.

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