Após abrir o dia cotado a R$ 5, o dólar desacelerou para R$ 4,78 por volta das 17h10. Na abertura dos negócios, a moeda americana abriu em forte alta nesta quinta-feira 12 e bateu R$ 5 pela primeira vez. A cotação reflete o movimento dos mercados, de olho nos impactos na atividade econômica mundial, após a Organização Mundial de Saúde (OMS) ter classificado o surto como uma pandemia na quarta-feira.
Na véspera, o dólar encerrou o dia em alta de 1,65%, a R$ 4,7215. Na máxima, marcou R$ 4,7584. Na semana, o dólar acumula alta de 1,88%. Na parcial do mês, o avanço é de 5,37%. Em 2020, a alta chega a 17,75%.
Nacionalmente, pesou sobre o mercado de câmbio a derrota sofrida pelo governo no final da tarde de quarta-feira, após o Congresso Nacional derrubar o veto presidencial a projeto que amplia o acesso ao Benefício de Prestação Continuada (BPC), com impacto estimado em cerca de R$ 20 bilhões já no primeiro ano.
Do lado externo, os mercados globais reagiam nesta quinta à decisão do presidente americano, Donald Trump, que suspendeu por 30 dias viagens de estrangeiros procedentes de Europa aos Estados Unidos, numa tentativa de travar a rápida propagação do coronavírus.
Trump anunciou outras medidas para sustentar as empresas norte-americanas e promover o crescimento, mas alguns investidores não se mostraram convencidos de que a economia global pode se recuperar rapidamente conforme crescem as preocupações de que o número de infecções pode aumentar rapidamente em todo o mundo.
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