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Delícias tóxicas do monetarismo

Só os catastrofistas se apavoram, pois nunca houve crise por endividamento de governos em moeda nacional

A dívida pública impulsionou as sociedades por ações, o comércio com papéis negociáveis, a agiotagem, em resumo, o jogo da Bolsa e a moderna bancocracia – Imagem: Suamy Beydoun/Agif/AFP
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Enfim, Alice descobriu o país das mil maravilhas! Ontem foi declarada a independência do Banco Central, o Império do Dinheiro, localizado no planeta Plutão. O presidente desse Território declarou no Comitê de Política Monetária: “Senhores, este é um momento histórico para todos, a partir de hoje estamos livres das garras, das patas do Leviatã! A moeda é nossa, fim da ingerência da política no Império do Dinheiro”.

No livro Denationalisation of Money, Hayek defende: “A abolição do uso exclusivo em cada território nacional da moe­da emitida pelo Estado e a admissão de moedas emitidas em pé de igualdade por outros governos… Ao mesmo tempo, é preciso eliminar o monopólio dos governos na oferta de moeda, para permitir o abastecimento do público com a moeda de sua preferência”.

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