CartaCapital
Cartas Capitais
Leitores de CartaCapital comentam a edição anterior da revista
PELO FIM DO VALE-TUDO
Se o TSE “fechar o cerco” contra a desinformação com a disposição que a Corte teve em 2018, vai ser mais do mesmo. São conhecidos a fonte das fake news e quem comanda os disparos do gabinete do ódio. Portanto, togados, mãos à obra.
Rita de Cássia Le Sénéchal Cruz
(Enviado via Facebook)
PESQUISAS, MODO DE USAR
Os apoiadores de Bolsonaro são desinformados, não sabem nem se interessam em saber. Existem pastores fazendo lavagem cerebral em fiéis incautos. O PT não pode considerar que a eleição está ganha. Precisa estar mais presente nas periferias e poder contar com o apoio das centrais sindicais.
João Cazo
(Enviado via carta)
DOIS MUNDOS
Estão jogando a Rússia no colo da China, que sairá deste conflito em terras alheias como gigante militar e econômica. O mundo mudou e os EUA não têm mais a força que pensam ter.
Aguinaldo Estevão
(Enviado via Facebook)
As sanções impostas à Rússia são prova cabal de que os humanos não sabem conversar. Se o diálogo imperasse, não haveria guerra. Somos e seremos sempre seres irracionais. Só a lamentar.
Mark Markendorf
(Enviado via Facebook)
A GUERRA NOS CAMPOS
Acho importante ressaltar que a Rússia está sob ataque imperialista desde 1990, quando o Ocidente manteve a Otan, enquanto a Rússia ingenuamente desmontava o Pacto de Varsóvia. Desde então, os EUA tentam destruir esse país de dimensões continentais. Será que os norte-americanos ficariam inertes se a Rússia ocupasse o México ou o Canadá? Geopolítica não é para amadores e Putin foi chefe da KGB. Um ditado da Índia diz que, “quando dois elefantes brigam, quem sofre é a grama”. Sabemos quem é a Ucrânia neste caso.
Orlando F. Filho
(Enviado via carta)
A essência da guerra na Ucrânia reside na unilateralidade praticada pelo império, os EUA, desde o fim da Segunda Guerra Mundial, reforçada pela submissão europeia. Todo império sempre foi unilateral. Neste caso, o instrumento usado pelos EUA foi o avanço da Otan para estrangular a Rússia. Difícil entender a estratégia pensada pelos norte-americanos, quando se encurrala uma potência nuclear. Só o desespero por seu declínio explica. Mas, tudo leva a acreditar, a unilateralidade acabou, agravada também com o uso do bloqueio econômico à Rússia, atingindo todos os povos e nações, inclusive tocando no sagrado direito de propriedade capitalista, através do bloqueio indiscriminado aos bens russos, sem aval das Nações Unidas.
Antônio Negrão de Sá
(Enviado via carta)
ONTEM E HOJE
A guerra de narrativas vai longe. Não temos um negociador nato como Henry Kissinger, ex-secretário de Estado dos EUA. Temos na negociação um autocrata da Rússia, um presidente humorista, sem qualquer conhecimento de geopolítica e negociação bilateral, um presidente americano fraco dentro do seu próprio país, e líderes da União Europeia sem destaque. O resultado é imprevisível para a humanidade.
Carpes Filho Walmor
(Enviado via Facebook)
PUBLICADO NA EDIÇÃO Nº 1200 DE CARTACAPITAL, EM 23 DE MARÇO DE 2022.
Este texto aparece na edição impressa de CartaCapital sob o título “Cartas Capitais”
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