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Guerra prometida Em 2001, um grupo de 19 terroristas suicidas concretizou o maior ataque direto já desferido em território estadunidense, debaixo das barbas do mais poderoso exército e da maior agência de inteligência do mundo. Em 2023, um numeroso grupo terrorista, portando todo o seu […]

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Guerra prometida
Em 2001, um grupo de 19 terroristas suicidas concretizou o maior ataque direto já desferido em território estadunidense, debaixo das barbas do mais poderoso exército e da maior agência de inteligência do mundo. Em 2023, um numeroso grupo terrorista, portando todo o seu aparato, adentrou o território israelense e executou um inominável massacre contra civis, o maior sofrido em toda a história do país, debaixo das barbas do mais eficiente exército e da mais sofisticada agência de inteligência do mundo. Em ambos os casos, e em resposta aos atentados sofridos, os respectivos governantes empreenderam e mantiveram duradouras e devastadoras guerras, que beneficiaram, e ainda beneficiam, apenas e somente a eles próprios e aos seus aliados político-financeiros. E, em ambos os casos, surge a pergunta que não quer calar, mas que os círculos políticos e midiáticos se recusam a fazer: como grupos subversivos, que operam na marginalidade, conseguem atravessar facilmente sistemas e fronteiras monitoradas pelos exércitos e pelas inteligências mais poderosas e sofisticadas que existem? Ninguém percebeu? Ninguém viu?
Santiago Artur Wessner

A impotência do mundo diante dos intensos ataques de Israel a Gaza e ao Líbano deve-se à permissividade dos EUA, França, Inglaterra e Alemanha em coonestar com os atos terroristas do Estado israelense e sua brutal máquina de carnificina. É evidente que Israel é um braço dos Estados Unidos no Oriente Médio, para atender aos seus interesses estratégicos, econômicos e bélicos. Sem Israel, os estadunidenses não teriam a força e o poder imperialista que possuem no mundo. Soa como hipocrisia e nos causa repulsa quando os líderes dos Estados Unidos se referem a si mesmos como a maior democracia do planeta. Pura demagogia, cinismo e descaramento. Se os Estados Unidos se consideram os donos do mundo, Israel é o seu principal parceiro e protegido no Oriente Médio. Certamente, Netanyahu ficará impune de todos os seus crimes, ampliará seu morticínio no Oriente Médio, a ONU se manterá como uma entidade de fachada e o Irã será a bola da vez, depois de Gaza e do Líbano, a não ser que haja interferência da Rússia e da China neste conflito quase interminável que Israel promete perante o mundo árabe-persa. Mas torcemos para que apareça alguém ou algo que impeça a continuidade deste conflito, para o próprio bem da humanidade.
Paulo Sérgio Cordeiro Santos

Artimanhas
Finalmente, uma voz, diga-se de passagem, muito respeitada, levanta-se contra as arbitrariedades da imprensa e da advocacia. Não é de hoje que, no Brasil, o errado vence o correto, com o apoio desavergonhado da imprensa e da advocacia. Assim, fica difícil sustentar a democracia, embora muitos o queiram. Parabéns, Pedro Serrano, que outras vozes o sigam.
Reginaldo Araújo Costa

Crime organizado e eleições
É urgente a criação de mecanismos jurídicos e políticos para impedir essa presença nefasta no cenário político. Essa ameaça se manifesta na forma de candidaturas, alianças e estratégias de financiamento de campanhas. Um perigo enorme para a democracia.
Eduardo Luiz Viveiros de Freitas

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Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

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