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O vírus do tigrinho Em 1946, o presidente Eurico Gaspar Dutra proibiu os jogos. Não entendo como ainda corre solto no País, sem qualquer controle. Ou se regula ou se proíbe.Raphael Carlão O viés da navalha Os gastos do governo não são comparáveis aos das […]

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O vírus do tigrinho
Em 1946, o presidente Eurico Gaspar Dutra proibiu os jogos. Não entendo como ainda corre solto no País, sem qualquer controle. Ou se regula ou se proíbe.
Raphael Carlão

O viés da navalha
Os gastos do governo não são comparáveis aos das famílias. Essa comparação é falaciosa. Quando uma casa gasta mais do que recebe, acumula dívidas até colapsar. Já os gastos do governo se assemelham aos de uma empresa, são investimentos. O empresariado realiza investimentos para aumentar a oferta de produtos ou serviços e, consequentemente, os lucros. No caso do governo, os investimentos visam robus­tecer a economia e aumentar a arrecadação. Assim como uma empresa, o governo pode reduzir gastos onde há desperdício, economizando. Se reduzir, no entanto, os investimentos, não haverá crescimento econômico e, portanto, não aumentará a arrecadação. O déficit fiscal deve ser eliminado pelo fortalecimento de uma economia robusta e pelo aumento da arrecadação, equilibrando as despesas governamentais.
Williams Costa Cantanhede

Herança maldita
A Chacina do Carandiru foi um dos crimes mais vergonhosos e execráveis cometidos pelo Estado brasileiro contra os mais pobres. A tragédia mereceu uma letra pungente, como a de “111 presos indefesos, mas presos são quase todos pretos, ou quase brancos quase pretos de tão pobres, e pobres são como podres, e todos sabem como se tratam os pretos…”.
Paulo Sergio Cordeiro Santos

Manual de sobrevivência
A maior proteção contra as mentiras é estudar para conhecer as verdades. Não é difícil, basta ter interesse em procurar onde se fala a verdade.
Márcia Souto

Educação geral e ética da população, da creche à universidade, é a solução. Enquanto a educação continuar falha, precisamos difundir a prática da avaliação ético-profissional antes do voto.
Manoel A. Albuquerque

Na penumbra
No país da fantasia, um pesadelo real. Enquanto a nação dorme sob o véu da ilusão, um drama sombrio se desenrola nos bastidores do poder. Milhares de aposentados brasileiros, heróis anônimos que construíram este País com suor e dedicação, são agora vítimas de uma trama maquiavélica arquitetada nos mais altos escalões do governo e do STF. A revisão da vida toda, um direito conquistado após anos de luta e reconhecido pelo próprio Supremo, transforma-se em um pesadelo burocrático. ­Onde está a justiça social prometida? Onde está o respeito aos mais velhos? O Estatuto do Idoso parece um mero ­enfeite, uma promessa vazia. Até ­quando os aposentados serão tratados como inimigos? Até quando a esperança de uma ­vida digna será negada a quem tanto se dedicou ao Brasil?
Peterson Cunha

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Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

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