Cartas Capitais

A hora da verdade
Excelente reportagem, uma espécie de “imagem tomográfica” das investigações que podem resultar na condenação de Jair Bolsonaro.
Williams Cantanhede

Só acredito na prisão de Bolsonaro no dia que acontecer. Há tantos outros crimes mais graves cometidos por ele durante a pandemia, e nada aconteceu.
Maria Celeste

Costas largas
Se sofrer boicote financeiro e não receber mais armas, em uma semana o governo de Israel cai. Fora do poder, Netanyahu terá muito a responder na justiça.
Zeca Freitas

Bedéis de luxo
O governador paulista abre uma escola cívico-militar com orçamento turbinado e depois irá propagandear que ela é boa por ser militar. Tem inocente que acredita. Desafio Tarcísio de Freitas a aplicar, nas escolas públicas, a mesma verba destinada aos colégios militarizados para ver o que acontece.
Cleber Coutinho

Cadeira elétrica
Que olhar macabro o de Cláudio Castro na foto da reportagem. Imagine se deparar, em uma viela da Rocinha, com esses olhos às 6 da manhã.
Jose Maria da Silva

Um morto-vivo no Senado
O 7 a 0 no Tribunal Superior Eleitoral parece revelar um “acordão” para livrar Moro da cassação. Consequência: a perda de credibilidade do Poder Judiciário, que diminui a cada dia e pode ser irrecuperável com a não condenação criminal de Bolsonaro, Augusto Heleno, Braga Neto e outros.
Maria Lídia

Naufragados no descaso
A tática vitimista do prefeito de Porto Alegre, de não se responsabilizar pela falta de manutenção nas comportas e nos motores, a despeito dos numerosos alertas, não pode prosperar. Colocar a culpa nas vítimas por ocuparem áreas de risco e dizer que outros municípios deveriam ser investigados não tira a sua responsabilidade pela negligência e pelo descaso. Se até os estádios do Internacional e do Grêmio inundaram, por que os mais pobres teriam que ser os culpados, na visão de Melo? Como um bom negacionista e bolsonarista, o prefeito de Porto Alegre foge de suas obrigações.
Paulo Sérgio Cordeiro

Prevenir para não remediar
A emergência climática no Rio Grande do Sul aconteceu estando na Presidência da República uma pessoa que trabalha, tem amor pelo povo e está presente o tempo todo. Daí as prontas e efetivas providências adotadas pelo governo federal para minorar a situação. Imagino como teria sido caso estivesse no seu lugar um governante negacionista e preguiçoso, que em vez de marcar presença, estivesse em outras regiões do País passeando de jet ski, e, quando perguntado sobre a tragédia, ­respondesse: “Não sou coveiro”.
Sylvio Belém