CartaCapital
Cartas Capitais
Tiro no pé Pantanal, Pampas, Mata Atlântica, Cerrado e Floresta Amazônica correm perigo com o texto proposto pelo deputado Lucas Redecker, do PSDB gaúcho. Diante da gravidade da crise climática, os crimes ambientais deveriam ser considerados hediondos, inafiançáveis, por ameaçar a fauna, a flora e […]

Tiro no pé
Pantanal, Pampas, Mata Atlântica, Cerrado e Floresta Amazônica correm perigo com o texto proposto pelo deputado Lucas Redecker, do PSDB gaúcho. Diante da gravidade da crise climática, os crimes ambientais deveriam ser considerados hediondos, inafiançáveis, por ameaçar a fauna, a flora e a própria humanidade, bem como as gerações futuras.
Paulo Sérgio Cordeiro
Fora de controle
O atual governador de São Paulo institucionalizou um esquadrão da morte estatal? Quando questionado sobre a letalidade da PM, disse não estar “nem aí”, que poderiam denunciá-lo “até no raio que o parta”. É gravíssimo! Tem as mãos sujas de sangue das mortes de civis em comunidades pobres e parece ter a meta de superar os óbitos da carnificina do Carandiru para ostentar na sua biografia. Quem justifica uma matança dessas proporções já perdeu totalmente o senso de humanidade.
Pedro Lira
Tô nem aí
A Convenção sobre Genocídio de 1948, promulgada quando os judeus foram assassinados em massa pelo Holocausto nazista, caracteriza genocídio como “atos cometidos com a intenção de destruir, no todo ou em parte, um grupo nacional, étnico, racial ou religioso”. E é precisamente o que está ocorrendo em Gaza. Não há que se falar em guerra! Não há dois exércitos beligerantes, mas um ato de extermínio de uma população desarmada, esfomeada, que agoniza em hospitais sem luz nem medicamentos. A população israelense já inicia protestos para o fim da agressão e por eleições. Até quando o mundo assistirá atônito aos atos bárbaros do governo de extrema-direita de Israel?
Pedro Luís Viegas
Ideias no escuro
O governo deveria investir para baratear o acesso à energia solar, mas isso vai contra o interesse das hidrelétricas, majoritariamente privatizadas.
Tamara Naiz
Caso encerrado?
A Justiça devia uma satisfação às famílias de Marielle Franco e Anderson Gomes e ao povo brasileiro. Ficamos sabendo que eles foram mortos por instituições que deveriam nos representar. E daqui em diante? Como carioca, gostaria de saber se vamos continuar reféns de milicianos.
Enilda Xavier
O Rio de Janeiro virou um campo de guerra, nessa sangrenta disputa travada entre policiais, milicianos e traficantes.
Marcio Schneider
O remendo possível
O Novo Ensino Médio é desastroso de todos os ângulos que se observe. Disciplinas básicas foram suprimidas ou muito reduzidas. O governo Lula não tem força política para revogar e será responsabilizado pelo que for mantido. Como professora, sinto-me frustrada pelo destino dos meus alunos.
Sandra Zarpelon
Pensão Orbán
Fuga e esconderijo são conceitos exatos para o que aconteceu.
João Emanuel Moreira Lima
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.



