CartaCapital

Bolsonaro comete gafe ao responder para a rainha Elizabeth

Mesmo aparentemente bem intencionado, ele acabou soando rude no tratamento à monarca

Bolsonaro comete gafe ao responder para a rainha Elizabeth
Bolsonaro comete gafe ao responder para a rainha Elizabeth
Apoie Siga-nos no

O presidente Jair Bolsonaro errou no protocolo quando respondeu uma mensagem enviada pela chefe de Estado britânica, a rainha Elizabeth ll.

A  monarca havia enviado por meio das redes sociais da família real do Reino Unido uma mensagem de condolências às vítimas do desastre de Brumadinho na quinta 31.

Em inglês, a mensagem dizia que “o Príncipe Philip e eu ficamos profundamente tristes ao saber da devastação e da perda de vidas causadas pela barragem rompida em Brumadinho. Nossos pensamentos e orações estão com todos aqueles que perderam entes queridos e aqueles cujos lares e meios de subsistência foram afetados”

A mensagem foi respondida pelo twitter do presidente Jair Bolsonaro que, embora aparentemente bem intencionado, errou no protocolo ao se referir – também em inglês – à rainha apenas como “queen”. Esta forma é considerada rude e inadequada, sendo o equivalente a tratar um juiz durante uma audiência simplesmente como “juiz”, em vez de  Excelentíssimo (ou Meritísismo) Senhor Doutor Juiz de Direito.

A forma de tratamento adequada para o cargo de rei ou rainha, em inglês, é His ou Her Majesty, ou ainda Your Majesty. Em português, sua majestade. Veja:

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo