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Mourão estende o tapete a acusados de crimes ambientais

Os índios resistem e pedem ajuda, mas a agenda do vice-presidente general parece mais aberta aos interesses garimpeiros

Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
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Há pouco mais de um ano o general Hamilton Mourão comanda o Conselho Nacional da Amazônia Legal. Escalado para melhorar a imagem do governo depois das “boiadas” do ministro — agora investigado pela PF — Ricardo Salles,  sua missão era coordenar ações de prevenção, fiscalização e combate a atividades ilícitas. O que se viu, contudo, foi um verdadeiro massacre contra a Amazônia.

Nos últimos dois anos, o bioma experimentou um recrudescimento da violência e da destruição com o avanço do garimpo ilegal sobre terras indígenas.

A escalada da violência no sudoeste do Pará, onde ficam localizadas as maiores jazidas de ouro do País e que perpassam pelas terras indígenas munduruku, levou a Procuradoria Regional a denunciar por omissão — ou prevaricação — o governo federal. O Conselho da Amazônia é enquadrado por sequer se preocupar em combater o garimpo ilegal.

O resultado: terras invadidas, 100% da população munduruku contaminada, índios pró-garimpo ostentando armas em redes sociais e um aparelhamento cada vez maior dos garimpeiros, com helicópteros e maquinário milionário.

Este é um trecho da reportagem de capa da edição da semana de CartaCapital. Leia a íntegra na versão impressa ou no aplicativo.

A capa da edição Nº 1153 de CartaCapital.

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