O Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas divulgou, nesta terça-feira 25, um documento sobre o impacto das mudanças climáticas na faixa mais pobre da população mundial. Nele, o relator especial Philip Alston fez duras críticas ao presidente Jair Bolsonaro, o qual ele chamou de “fracasso”.
“No Brasil, o presidente Bolsonaro prometeu abrir a Floresta Amazônica para a mineração, acabar com a demarcação de terras indígenas e enfraquecer as agências e proteção ambientais”, citou o americano.
Em 2018, o Brasil anunciou ter desistido de ser sede da Conferência do Clima da ONU neste ano. Bolsonaro sempre foi crítico de discussões sobre o aquecimento global, mas a justificativa oficial foi a falta de verba para receber o evento.
Alston também fez críticas a Donald Trump e também o classificou como “fracasso”. Os Estados Unidos sofreram, desde a década de 1980, 241 desastres climáticos, o que custou mais de 1 bilhão de dólares.
“Nos Estados Unidos, até recentemente o líder global em emissões, o presidente Trump colocou antigos lobistas em cargos de supervisão, adotou argumentos da indústria, liderou um movimento de reação contra as regulamentações ambientais e está ativamente silenciando e ofuscando a ciência climática”, disse.
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