Dólar fecha a R$ 5,26 e volta a bater recorde nominal

Incerteza provocada pelo avanço da pandemia do novo coronavírus voltou a abalar com força os mercados mundiais

Bolsas europeias iniciam a semana com quedas expressivas. Foto: AFP

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*Atualizado às 20h

Após dois dias de leve recuperação, a Bolsa de Valores brasileira voltou a cair quase 3% nesta quarta-feira 01, puxada pelo pânico dos mercados globais, voltando assim aos níveis da semana passada. Já o dólar superou os R$ 5,26 e voltou a fechar no maior valor nominal desde a criação do Real.

A divisa começou o dia vendida em torno de R$ 5,24 e chegou a R$ 5,27, antes de o Banco Central (BC) intervir no mercado. A autoridade monetária vendeu US$ 645 milhões das reservas internacionais. O BC também rolou (renovou) US$ 500 milhões em contratos de swap cambial – equivalentes à venda de dólares no mercado futuro – que venceriam em maio. A divisa acumula alta de 31,11% em 2020.

O índice Ibovespa, da B3, a bolsa de valores brasileira, fechou o dia aos 70.967 pontos, com queda de 2,81%. No ano, o indicador acumula queda de 38,63%. O índice seguiu o exterior, afetado com as perspectivas de que a economia dos Estados Unidos seja mais afetada pela pandemia de coronavírus do que o previsto. O índice Dow Jones, da Bolsa de Nova York, encerrou o dia com queda de 4,44%.

Há várias semanas, os mercados financeiros em todo o planeta atravessam um período de nervosismo por causa da recessão global provocada pelo agravamento da pandemia de coronavírus. As interrupções na atividade econômica associadas à restrição de atividades sociais travam a produção e o consumo, provocando instabilidades.


*Com informações de AFP e Agência Brasil

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