Parlatório

Rede Sustentabilidade será “oposição independente” com o PSB

Partido de Marina Silva deve conseguir o registro oficial na Justiça no primeiro semestre de 2015

Rede Sustentabilidade será “oposição independente” com o PSB
Rede Sustentabilidade será “oposição independente” com o PSB
Walter Feldman e Beto Albuquerque devem continuar mantendo a proximidade criada entre Rede e PSB nas eleições
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Com apenas 32 mil assinaturas faltando para se tornar um novo partido oficialmente, a Rede Sustentabilidade realizou encontro, neste domingo 23, entre seus integrantes para definir como o partido irá se portar na política brasileira a partir de sua criação, prevista para o primeiro semestre de 2015, e quais serão as prioridades do grupo político. Segundo o ex-deputado tucano Walter Feldman, braço direito de Marina, os membros da legenda concluíram que farão uma “oposição independente” ao atual governo

“O encaminhamento vai ser oposição independente. (Isso significa) você fazer acompanhamento crítico da área econômica, política, social, mas não a ferro e fogo. Não somos movidos pela ânsia pelo poder. Estamos oposição”, afirmou Feldman à reportagem de CartaCapital nesta segunda 24 ao tentar se desvincular do PSDB.

A Rede também decidiu manter a relação umbilical que criou com o PSB. Isso porque, como o partido não conseguiu se registrar no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a tempo de participar da eleição deste ano, muitos de seus membros foram abrigados na legenda do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos, que morreu em um acidente de avião em agosto.

“Nós manteremos uma relação de proximidade, devemos manter essa situação de filiação democrática, após a criação da Rede. Nós devemos trabalhar, inclusive, as grandes questões que estão colocadas no Brasil juntos do PSB”, explicou.

Além de priorizar a coleta do restante das assinaturas necessárias para oficializar a criação do partido, os integrantes da Rede também colocaram como uma questão fundamental a discussão pela reforma política, mas diferente da proposta pelo PT. “Que a reforma política tenha um conteúdo consistente, com discussões sobre financiamento de campanha e coligações proporcionais. Totalmente diferente do PT”.

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