Parlatório

Com posse de Alckmin, SP é o estado há mais tempo sem alternância de poder

A administração tucana teve início em 1995, com Mario Covas, e desde então o partido ganhou todas as eleições

Com posse de Alckmin, SP é o estado há mais tempo sem alternância de poder
Com posse de Alckmin, SP é o estado há mais tempo sem alternância de poder
Geraldo Alckmin toma posse como governador em novo mandato
Apoie Siga-nos no

Geraldo Alckmin (PSDB) começou na manhã desta quinta-feira 1 seu novo mandato como governador de São Paulo. Desta forma, os tucanos no estado estabelecem um recorde: levantamento feito por CartaCapital mostra que este é o estado há mais tempo sem alternância de poder. A administração tucana teve início em 1995, com Mario Covas, e desde então ganhou todas as eleições. Portanto, com a reeleição de Alckmin, chegará a 24 anos a frente do estado.

Covas foi homenageado nesta quinta por Alckmin. Ele encerrou o pronunciamento de posse fazendo uma homenagem ao ex-governador em 2001, quando Alckmin ocupava o cargo de vice-governador. O governador repetiu uma frase de Mário Covas: “São Paulo não pode esperar um dia, um minuto, para oferecer ao país sua parcela de luta. São Paulo nunca vai virar as costas ao Brasil”.

Houve um hiato de nove meses em 2006, período no qual o Estado foi governado por Claudio Lembo, então integrante do PFL (hoje DEM). Vice de Geraldo Alckmin, Lembo assumiu São Paulo quando o tucano deixou o cargo para disputar a eleição presidencial de 2006.

Atrás de São Paulo aparece o Acre como estado há mais tempo sem alternância de poder. O PT governa o Acre desde 1999, quando Jorge Viana, atualmente senador, assumiu o cargo. Ele foi reeleito em 2002 e deu lugar, em 2007, a Binho Marques. Eleito em 2010, Tião Viana (irmão de Jorge) foi reeleito neste ano.

Em Minas Gerais o PSDB está no poder desde 2003, quando Aécio Neves foi eleito. Ele permaneceu no governo até 2010, quando disputou a eleição ao Senado e foi substituído por seu vice, o tucano Antonio Anastasia, que acabou reeleito naquele ano.

ENTENDA MAIS SOBRE: ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo