Defensor do Dia do Orgulho Heterossexual, Cunha é alvo de ativistas

Favorito para levar a presidência da Câmara, peemedebista também defende cadeia para médicos que auxiliarem mulheres a fazer aborto

Peemedebista é conhecido pelo conservadorismo de suas propostas

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Uma campanha virtual ganha fama na internet a dois dias da escolha do novo presidente da Câmara dos Deputados. Ativistas montaram uma página no Facebook em que lembra a população a lista de polêmicas em que se envolveu um dos favoritos na disputa, o peemdebista Eduardo Cunha (RJ).

Autor de projetos como o Dia do Orgulho Heterossexual e que regulamenta cadeia de até 10 anos para médicos que auxiliarem mulheres a fazer aborto, Cunha é considerado um dos parlamentares mais conservadores da base aliada do governo.

Os ativistas mencionam a aliança do parlamentar com políticos também polêmicos, como o hoje senador Fernando Collor de Melo (PTB-AL) e o deputado federal Anthony Garotinho (PR-RJ).

O deputado do PMDB afirmou ainda ser contra a regulação econômica dos meios de comunicação: “Regulamentação de mídia jamais. Eu colocaria na gaveta”.

Entusiasta do financiamento privado de campanha, o parlamentar recebeu R$ 6,8 milhões em doações de empresas como Vale, AmBev, Bradesco, Santander, Safra e Shopping Iguatemi. “Sua eleição para a presidência da Câmara dos Deputados seria uma verdadeira tragédia para o parlamento e para o cidadão brasileiro, que estaria diante de uma leva enorme de retrocessos e supressão de direitos”, escrevem os ativistas.

(com informações da revista Fórum)


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