Parlatório

Aécio e outros senadores são hostilizados na Venezuela

Comitiva de senadores estava em Caracas para tentar visitar Leopoldo López

José Agripino Maia, Aloysio Nunes Ferreira, Lilian Tintori, Aécio Neves e Maria Corina Machado
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A comitiva de senadores brasileiros liderada por Aécio Neves (PSDB-MG) foi hostilizada por manifestantes nesta quinta-feira 18, em Caracas. Pelo Twitter, Aécio, que é presidente do PSDB, afirmou que a van na qual se encontrava foi cercada e impedida de seguir pelo caminho previsto.

Acompanhado de senadores como Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), José Agripino Maia (DEM-RN) e Ronaldo Caiado (DEM-GO), Aécio está na Venezuela para tentar visitar Leopoldo LópezOposicionista preso há 15 meses, López é acusado pelo governo do presidente Nicolás Maduro de incitação à violência durante os protestos realizados no ano passado. Nas manifestações após a eleição de Maduro, López criou o movimento La Salida, cujo objetivo era “realizar todo tipo de ato capaz de desestabilizar o governo”.

Na Venezuela, Aécio foi recebido por Lilian Tintori, mulher de López, que tem buscado a libertação do marido por meio de uma mobilização internacional, e pela ex-deputada oposicionista Maria Corina Machado.

Segundo Caiado e o também senador Ricardo Ferraço (PPS-ES), o veículo em que a comitiva estava teria sido apedrejado pelos manifestantes, que gritavam “fora” e “Chávez não morreu, se multiplicou”.

Também pelo Twitter, Aécio disse ter conversado sobre o ocorrido com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). Renan, afirmou Aécio, prometeu fazer um protesto formal “sobre as agressões que sofremos” e “cobrar uma posição” da presidenta Dilma Rousseff.

No início da noite, a comitiva dos senadores decidiu voltar para o Brasil, sem completar a visita ao presídio onde está López. “Esse episódio vai gerar profundos desdobramentos na relação Brasil e Venezuela”, escreveu Caiado pelo Twitter. “Assim que chegarmos, vamos tomar medidas duras contra a Venezuela por causa desse desrespeito ao Brasil e ao Congresso Nacional”, afirmou.

 

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