Um novo ato na avenida Paulista na tarde deste sábado 29, em São Paulo, pediu a imediata derrubada da presidenta Dilma Rousseff. Como das vezes anteriores, os manifestantes dividiam-se entre os que pediam sua saída via golpe militar, e outros que defendiam um impeachment. O comando do efetivo da PM que estava no local afirmou a CartaCapital que 500 pessoas estavam presentes.
Pelo menos três indícios mostram que o movimento pela queda de Dilma perdeu força.
1) No último ato, no dia 16 de novembro, a PM estimou os presentes em 2.500. Hoje; afirmou que eram 500;
2) No o dia 16 eram três os carros de som no local. Hoje era apenas um;
3) Diversos políticos, principalmente do PSDB, marcaram presença no último ato. Estava lá, por exemplo, o senador tucano Aloysio Nunes, candidato a vice na chapa de Aécio Neves. Hoje nenhum político foi à avenida.
Os principais oradores deste sábado foram o cantor Lobão e administradores de páginas conservadoras do Facebook.
Como das últimas vezes, os manifestantes protestavam contra tudo o que consideravam “de esquerda”. Foram defendidas pautas como o impeachment da presidenta, a prisão de Lula e Dilma, o fim do Foro de São Paulo, o fim do PT e o fim do “comunismo no Brasil”. Haviam ainda faixas e cartazes apoiando Aécio Neves, elogiando a revista Veja e pedindo “socorro” às Forças Armadas.
Belo Horizonte
A adesão em São Paulo foi baixa, mas em Belo Horizonte foi bem menor: choveu e o ato programado para acontecer na Praça da Liberdade, no centro da cidade, não atraiu nem dez manifestantes.
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