Durante a tarde desta quarta-feira 28 figurou entre os assuntos mais comentados do Twitter no Brasil a hashtag #STFVergonhaNascional, um tanto suspeita em seu analfabetismo.
Aos navegantes de primeira viagem, as hashtags são palavras-chave antecedidas pelo símbolo popularmente conhecido como jogo da velha. Ao serem grafadas em mensagens de redes sociais, têm a função de aglutinar posts que tratam do mesmo assunto.
À medida que mais e mais pessoas usam a mesma hashtag, o tema em pauta se põe a subir os degraus dos assuntos mais comentados de uma cidade, de um país ou do mundo. No Twitter, os chamados Trending Topics.
Desde que pai Jucá previu o golpe “com o STF, com tudo”, sabe-se que de fato o STF é uma vergonha nacional – mas jamais uma vergonha naScional, com o S imiscuído entre o A e o N, como quer fazer crer a reforma ortográfica proposta pela supracitada hashtag.
Bolsominions, também se sabe, não são muito afeitos à educação. O próprio ministro da pasta cometeu 33 erros de português em tuítes nos últimos dois meses, conforme reportagem do site DCM. Mas é improvável que tantos e tantos espécimes dessa fauna ruminante possam ter escorregado na mesma casca de banana.
Convenhamos. Estranho no ninho, o S sob suspeita só pode ter se disseminado se fabricado por disparo em massa, produzido por robôs e saído da cabeça pensante de um único iletrado – ou de um diminuto grupo de iletrados, vamos convir.
Conclusão, há uma ação orquestrada para desmoralizar a vergonhosa corte, nos mesmos moldes daquelas tantas que ganharam a eleição disseminando mamadeiras de piroca e quetais.
A burrice do bolsonarismo é uma aliada imprescindível. Já houve o hacker de Araraquara a se apresentar dizendo “hacker aqui” e a grafar um “outrossim”. A burrice do protofascista naScional nos salvará das trevas. Amém.
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