Pessoas e empresas poderiam investir o que pagariam de imposto de renda em projetos esportivos. Essa era uma das propostas da Comissão do Esporte na Câmara dos Deputados. Uma tentativa de captar recursos para o investimento, as empresas poderiam investir até 1% do imposto devido; e as pessoas físicas, até 6%.
O Demonstrativo de Gastos Tributários para 2018, publicado anualmente pela Receita Federal, estima que 0,18% dos gastos tributários sejam direcionados ao Desporto e Lazer. A ideia da proposta ( PL 9241/17) era uma tentativa de aumentar esse valor.
Uma iniciativa que ia ao encontro de tantas outras medidas de valorização do esporte como fator essencial para a formação do indivíduo, proporcionado maior qualidade de vida.
Mas o projeto, como tantos outros, foi arquivado. O que esperar do esporte nos próximos anos? Alguma atuação da comissão? Vai ter força política para aprovar projetos? E o incentivo ao atleta? Ou vai ser um a comissão apenas de homenagem para personalidades e profissionais ligados ao desporto?
Em um ano cheio de reformas, propostas e pautas polêmicas, o esporte pede socorro. Ele comove nas reportagens com as histórias de superação dos atletas, encanta o país e o mundo durante olimpíadas e campeonatos, mas na vida de verdade, longe dos holofotes, está esquecido.
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