Apesar dos inumeráveis protestos, o primeiro ministro israelense Benjamin Netanyahu tem planos de aplicar em Julho a anexação de 30% da Cisjordânia ocupada após a guerra dos seis dias em 1967.
Os colonos israelenses recrudesceram os atos de vandalismo e covardia contra os palestinos, assassinando milhares de pessoas, levando as prisões insalubres, destruindo plantações, demolindo casas e inventando mentiras e fraudes históricas, para implementar o plano de anexar mais terras palestinas.
O MNLP (Al Fatah) e o HAMAS, fizeram um acordo de unidade para enfrentar o inimigo Israel e seus panos de anexar a Cisjordânia ocupada com a ajuda dos EUA.
O Iran e a Síria apoiaram e ofereceram ajuda às lideranças da resistência palestina reunidas para discutir um plano de resistência e luta contra a anexação.
A visão palestina que traça a estratégia de luta se baseia em criar uma liderança integrada a um programa independente de resistência popular e buscar o apoio internacional a causa do povo palestino.
Israel conta com o apoio, político e econômico do Imperialismo americano para anexar mais terras Palestinas, porém vários países e organizações democráticas do mundo tem expressado apoio ao povo Palestino e veem como mais um criminoso devaneio da ganância sionista por usurpar terras palestinas.
O Povo Palestino teria por alternativa segundo alguns analistas, declarar um estado soberano já que o plano de anexação acaba com a proposta de ter dois Estados.
Israel quer expulsar os palestinos de suas terras ancestrais mas os palestinos não estão dispostos a se renderem pois esta é realmente é uma batalha pelo direito de existir e a resistência tem conseguido se reunir e traçar um plano para derrotar a entidade sionista.
Israel vê com muita frustração a possibilidade de grupos palestinos de resistência finalmente se unirem para enfrentar os golpes de Israel e Estados Unidos.
O Hamas pediu este sábado a adoção de uma estratégia integral para derrotar o plano de anexação até a liberação de todo território palestino baseado em 3 pontos:
- Unidade nacional palestina
- Resistencia generalizada em todas as formas e também a resistência militar armada
- Estabelecer uma forte coalisão islâmica na região contra o acordo do século
O Hamas disse que essa batalha será uma batalha pela existência.
O povo palestino não aceitara uma autonomia limitada e controlada dentro de uma pátria cativa, sem abrigo nem lar para seus filhos e nem para tantos refugiados que querem voltar para suas vilas e que tiveram suas casas demolidas por tratores americanos Bulldoser, pilotados por soldados israelenses.
O Movimento de resistência do Líbano, Hisbolá, que expulsou as tropas israelenses do sul do Líbano em 2006, diz que Israel não sobrevive sem o apoio dos EUA.
Israel esta prestes a sofrer mais uma derrota após ver frustrado seu “plano do século”, verá a resistência palestina se unir em um grande movimento popular de massas que irá sacudir como uma terceira intifada o fim do regime sionista.
Tudo depende da força da Unidade das organizações populares e do apoio e solidariedade internacional.
A resistência se levanta, cresce e se agigantará em uma aliança internacional de solidariedade.
Que se reavivem os comitês de solidariedade ao povo palestino no mundo todo com programas e campanhas unificadas e brigadas internacionais solidárias para alimentar de solidariedade a luta do heroico povo palestino.
Com esta estratégia o Povo Palestino poderá vencer inevitavelmente seu inimigo histórico e estabelecer a justiça e a paz que tanto merece.
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