Colunas e blogs

O caso Khashoggi e o serviço de inteligência israelense

Um amigo do jornalista assassinado denuncia o monitoramento ilegal de telefonemas entre os dois

O caso Khashoggi e o serviço de inteligência israelense
O caso Khashoggi e o serviço de inteligência israelense
As conversas de Khashoggi foram ilegalmente monitoradas
Apoie Siga-nos no

Omar Abdulaziz, jovem saudita de 27 anos que vive no Canadá, processa uma empresa israelense. A NSO Tecnologie Group, instalada em território palestino ocupado, é agora acusada de colaborar com a monarquia saudita no assassinato de Jamal Khashoggi.

Abdulaziz declarou ao jornal The New York Times que a empresa israelense grampeou seu telefone, por meio de um software, e monitorou suas conversas com o amigo Khashoggi.

Um grupo independente de investigação da Universidade de Toronto, o Citizen Lab, que estuda vigilância telefônica, informou a Abdulaziz que seu telefone estava  grampeado pelo software de fabricação israelense .

Leia também:
Culturas negras ameaçadas

O Spywere, ou Pegasus, como também é conhecido, é um dispositivo desenvolvido em Israel e  usado por várias ditaduras  para espionar seus opositores. Os israelenses são os maiores exportadores desta tecnologia, que  intercepta mensagens  privadas de forma ilegal  .

Outros jornalistas e a própria Anistia Internacional acusaram a NSO de espionar telefones de ativistas, militantes e opositores, em benefício dos Emirados Árabes e do México.

Leia também: Não adianta doar no Natal e apoiar um governo neoliberal

O assunto ganha outra dimensão por conta da disposição do futuro governo Bolsonaro pretender comprar drones e outras tecnologias de defesa israelenses.

Psiu… Tenha cuidado.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Muita gente esqueceu o que escreveu, disse ou defendeu. Nós não. O compromisso de CartaCapital com os princípios do bom jornalismo permanece o mesmo.

O combate à desigualdade nos importa. A denúncia das injustiças importa. Importa uma democracia digna do nome. Importa o apego à verdade factual e a honestidade.

Estamos aqui, há 30 anos, porque nos importamos. Como nossos fiéis leitores, CartaCapital segue atenta.

Se o bom jornalismo também importa para você, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal de CartaCapital ou contribua com o quanto puder.

Quero apoiar

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo