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Novas sanções ao Irã demonstram desespero dos EUA

Quanto mais o imperialismo ataca a República Islâmica, mais ela resiste e se radicaliza

Hassan Rohani, presidente do Irã (Foto: HO Iranian Presidency AFP)
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As novas sanções econômicas do governo americano contra o Irã demonstram o desespero dos EUA em tentar controlar a região, rica em petróleo. O Irã, diferentemente de países vassalos como a Arábia Saudita e Catar, não está disposto a negociar sua soberania e está divulgando esta semana na ONU um plano de paz para o Estreito de Ormus com o fim de salvaguardar a segurança na região.

O Irã nega que tenha atacado as refinarias sauditas no dia 14 de setembro, mas mesmo assim, sem nenhuma prova verdadeira e ainda com o Iêmen assumindo a autoria do ataque, os EUA estão deslocando tropas para a região, além de já terem anunciado novas sanções terroristas econômicas contra o povo iraniano, ingerindo em sua vida como um abutre que sobrevoa suas riquezas. O governo da República Islâmica demonstra que sua resistência é inquebrantável e é apoiada pelo povo que possui tradição de luta anti-imperialista.

A hipocrisia dos governos Europeus, que também acusam o Irã de ter atacado as refinarias sauditas, é vergonhosa quando se trata justamente de governos como o inglês, que vendem armas para os sauditas massacrarem outros povos.

O aumento das relações internacionais do Irã com países como Rússia e China também tem levado o governo americano a patéticos cercos, embargos e tentativas de conter um Irã que os americanos não podem controlar e que nem aceita ingerência.

Em uma reunião realizada no Turcomenistão em agosto, o primeiro ministro russo Dimitry Medvedev e o vice-presidente do Irã insistiram na necessidade de acelerar a aplicação dos planos de cooperação econômica entre ambos países.

Os EUA, cada vez mais, se afastam do modelo de defesa democrática e mediador da paz com o qual manipulou a opinião pública por décadas, mas prova mais uma vez ser um violador dos direitos e soberania dos outros povos com a intenção de rapinar e capturar suas riquezas.

Quem se beneficiou deste ataque à refinaria saudita Aranco foram os próprios sauditas, que já têm um aumento em 20% no preço do barril de petróleo e as previsões de 80 a 85 dólares o barril.

A falácia sínica e arrogante de Trump se esconde por trás do fato de que os EUA sabem que não tem poder militar que consiga vencer a um povo convencido da defesa de sua soberania, então utilizam uma tática de pressões e terrorismo econômico e agressões.

Quanto mais o imperialismo ataca a República Islâmica, mais ela resiste e se radicaliza, pois este é um princípio islâmico, o de defesa quando se é atacado.

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