O crime aconteceu na quinta-feira 7, quando o menino Zakaria Al Jaber estava com sua mãe em um táxi rumo à mesquita e à sepultura do profeta Mohammad em Medina.
O taxista perguntou se ele era xiita. Quando a mãe respondeu que sim, o taxista estacionou e arrastou o menino de apenas 6 anos para um café. O assassino quebrou uma garrafa e decapitou Al Jaber com um pedaço de vidro (deu vários golpes em seu pescoço).
Sua mãe, desesperada, tentou salva-lo, mas não foi capaz de deter o agressor. Desmaiou ao ver o filho decapitado.
Os crimes de ódio contra xiitas eram praticados com maior selvageria no Iraque e na Síria, nunca em Medina, conhecida por ter acolhido o profeta quando ele escapou da perseguição em Meca. A cidade é conhecida por sua atmosfera hospitaleira e refúgio dos muçulmanos de todas as escolas: sunitas, xiitas, sufis …
Uma campanha intitulada Justice for Zakaria cobra das autoridades que intervenham no caso e não se calem diante do horror.
Não houve nenhuma intervenção no momento do crime e a mãe de Zakaria só pode gritar e desmaiar diante de uma cena tão bárbara e desesperadora.
Até agora, as autoridades ainda não deram nenhuma resposta a este covarde e brutal assassinato, cujo única motivação era o ódio aos xiitas.
Não podemos nos calar diante de tanta barbárie e do genocídio cada vez maior. É necessário expulsar os criminosos fanáticos da cidade sagrada de Medina e de todo os lugares onde atuam .
Os falsos muçulmanos são o câncer do islã e estão a serviço de forças mercearias que tem o interesse de calar a voz daqueles que não se aliam jamais aos interesses dos mesmos mercenários financiados pelo imperialismo norte-americano e o sionismo internacional.
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