Desde a queda de Idleb, último bastião dos terroristas na Síria, meios de comunicação como a agência Sana e Sputnik tem afirmado que os terroristas do grupo Hayat Tahrir al-Sham, ligado a frente al Nusra, preparam uma simulação de ataque químico na região.
Segundo a Sputinik, os terroristas selecionaram 22 famílias com crianças, além de órfãos sequestrados de campos de refugiados, para serem massacrados com uso de gás de cloro. Os assassinatos seriam filmados e exibidos ao mundo.
Especialistas estrangeiros, entre eles belgas e franceses, supervisionaram a preparação das substâncias tóxicas.
O material teria sido levado, segundo fontes não reveladas, para o sul de Idleb, e estaria à disposição de grupos como o Jaish al Islam, Hurredine al Din e do Partido Islâmico do Turcomenistão, integrado por mercenários de uma etnia chinesa dos uigures.
Também estariam envolvidos nesta farsa criminosa os capacetes brancos, colaboradores da frente al Nusra.
Tanto a Rússia quanto a Síria alertam: as manobras tratam de repetir as provocações dos ataques químicos acontecidos em Duma, cidade próxima a Damasco, e em Alepo .
A intenção destes grupos é encenar ataques falsos para confundir a opinião pública e provocar uma intervenção militar do Ocidente na Síria.
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