Futuros economistas cobram de presidenciáveis combate às desigualdades

Documento do 44º Encontro Nacional de Estudantes de Economia critica as medidas de austeridade fiscal do governo Temer

A defesa da educação pública, gratuita e de qualidade também foi destacada

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O 44º Encontro Nacional de Estudantes de Economia, que ocorreu em Brasília entre 22 e 27 de julho, reuniu estudantes, professores e outros profissionais do ramo do Brasil inteiro para debater a atual crise econômica e os projetos colocados em disputa nas eleições deste ano.

Ao fim do encontro, foi divulgada a “Carta de Brasília”, que traz denúncias contundentes sobre os resultados das medidas de austeridade fiscal postas em prática pelo governo Temer, e reivindica dos presidenciáveis um compromisso com o combate às desigualdades sociais.

“Vivemos um processo brutal de concentração de renda, de maneira que os 10% mais ricos da população concentram mais de 40% dos rendimentos. Por isso, torna-se essencial ressaltar que essa crise afetou em diferentes dimensões as diferentes classes sociais. É notório que os grupos menos favorecidos foram os que mais sofreram com a atual crise, e um exemplo concreto é o aumento da extrema pobreza”, diz o documento.

Ao longo de toda a semana foram realizadas palestras, debates, apresentações de trabalho e atividades culturais com o intuito de promover um ambiente de ampla formação e de integração que contribuirá para que os futuros economistas pensem proposições para o país.

A “Carta de Brasília” foi aprovada em plenária realizada pela FENECO (Federação Nacional dos Estudantes de Economia). Os futuros economistas colocam como central a importância da defesa da educação pública, gratuita e de qualidade para um projeto nacional, caminho oposto ao defendido pelo atual governo, de essência neoliberal, evidenciado em medidas como a Emenda Constitucional 95, do teto de gastos públicos, e de cortes orçamentários.


Acesse a íntegra da “Carta de Brasília” aqui.

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