A reconstrução democrática no Brasil vai exigir a produção de cidades socialmente justas e ambientalmente viáveis. Este o escopo do Projeto Brasil Cidades.
A população paulista está prestes a sofrer a mais escandalosa ação contra o patrimônio público praticada por um governante ao longo da sua história: trata-se da privatização da Sabesp, a maior empresa prestadora de serviços de saneamento das Américas. Esse descalabro acontecerá mediante a transferência do controle acionário do estado de São Paulo para empresas privadas cujo interesse será, obviamente, maximizar a transferência de lucros a seus acionistas em detrimento da garantia de acesso à água e ao esgotamento sanitário para os mais necessitados, que vivem em favelas e comunidades urbanas ou isoladas.
Segundo o noticiário, a perspectiva de obter elevado retorno financeiro de um mercado cativo de 31 milhões de pessoas até 2060 desperta forte interesse de grandes grupos como a AEGEA e seus acionistas Itaúsa, Fundo Soberano de Cingapura (GIC), além de empresas como Votorantim, Equatorial, Cosan, J&F e a francesa Veolia, uma das maiores empresas de saneamento do mundo.
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