Augusto Diniz | Música brasileira

Jornalista há 25 anos, Augusto Diniz foi produtor musical e escreve sobre música desde 2014.

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Vitor Kley: ‘O importante é viver, se apaixonar e se ferrar algumas vezes, porque tudo vira música’

O artista, autor dos hits ‘O Sol’ e ‘A Tal Canção pra Lua’, lança seu primeiro DVD e mostra que sua música vai além de voz e violão

Foto: Divulgação/Murilo Amancio
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Após cinco álbuns de estúdio, Vitor Kley lançou dias atrás seu primeiro DVD, chamado A Bolha ao Vivo em São Paulo. O trabalho reúne sucessos do último disco, A Bolha (lançado em 2020 e indicado ao Grammy Latino), e inéditas.

No palco, uma formação musical robusta com violão, guitarras, baixo e bateria, além de piano, trompete, sax, trombone e cello.

Pelo fato de dois de seus principais hitsO Sol (2017) e A Tal Canção pra Lua (2019) – terem forte presença de violão, muitos passaram a ter a ideia de Vitor Kley como um artista de banquinho, voz e violão.

Segundo ele, o clipe da canção O Sol e outras músicas de estúdio mais amenas formaram essa visão. O registro audiovisual, no entanto, contradiz essa impressão.

“Por ser o primeiro, as pessoas não imaginavam como era nosso show ao vivo, nossa formação da banda, a energia”, explica. “Quando começa o show, vem uma banda animal, sonzeira, guitarra, e tem o momento do violão, uma coisa super astral.”

O DVD tem diversas participações, incluindo as de Samuel Rosa, parceiro em A Tal Canção pra Lua, e Bruno Martini, autor com Vitor de outro sucesso, Morena.

“Tenho uma admiração muito grande por Samuel, pelo que ele fez no Skank e agora na carreira solo. É um grande amigo. A canção é uma das mais bonitas. Que bom que tem o registro ao vivo. E ainda veio de presente Saideira (canção gravada no DVD).”

Gaúcho de Porto Alegre (RS), Vitor Kley mora em São Paulo há oito anos. “É o olho do furacão”, segundo ele.

Compositor de mão cheia, diz estar sempre atento – com um gravador por perto – a novas palavras e vivências para transformar em música.

“Acordo, ligo os monitores, sento no piano, pego o violão. Crio levada, um groove. Quando isso fica mais frequente no seu dia a dia, a todo momento, as músicas parecem vir mais. Você abre um portal com canções e melodias, ideias novas”, diz. “O importante é viver, sair por aí, se apaixonar e se ferrar algumas vezes, porque tudo vira música.”

Assista à entrevista de Vitor Kley a CartaCapital:

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