Morreu nesta terça-feira, aos 76 anos, o ilustrador Elifas Andreato. As causas ainda não foram esclarecidas.
Um dos maiores artistas gráficos do país, Andreato ilustrava desde os anos 70, época do vinil, capas de discos icônicos da música brasileira. Foram centenas, de Chico Buarque de Holanda a Vinícius de Moraes, passando por Paulinho da Viola e Martinho da Vila.
Nascido em Rolândia, no Paraná, Andreato pintava o Brasil como ele é: musical e multicolorido. era muito mais do que ilustrador. Era um intérprete do sentimento dos músicos. Seus traços sensíveis, repletos de cores e texturas, extraiam em a expressão das faixas interpretadas em álbuns em traços sensíveis, com cores e texturas. As colaborações também incluíram coleções impressas, cartazes, cenários e revistas.
Depois de um período trabalhando na Editora Abril, Elifas Andreato também atuou em projetos ligados à arte popular, como nas publicações MPB Compositores e História do Samba e Almanaque Brasil de Cultura Popular. O fez por ter correndo nas veias a capacidade de representar um Brasil profundo, conectado às suas raízes.
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