3ª Turma

Ideologia, eu quero uma pra viver

Nesse programa, o assunto da vez é Ideologia e como será o futuro governo sem viés ideológico do presidente eleito Jair Bolsonaro

Apoie Siga-nos no

Está no ar mais um jornal antijurídico, “Coisas Que Você Precisa Saber“, apresentado por Igor Leone. Nesse programa, o assunto da vez é Ideologia e como será o futuro governo sem viés ideológico do presidente eleito Jair Bolsonaro.

Desde o Projeto Escola Sem Partido defendido por Bolsonaro, até o fim das nomeações políticas e a implementação da tecnocracia, o programa aborda também outras ideias do presidente e traça um breve perfil de alguns dos já anunciados ministros, como Onyx Lorenzoni (Casa Civil), Osmar Terra (Cidadania), Ricardo Vélez Rodríguez (Educação), o Secretário de Governo General Alberto Santos Cruz e claro, nosso novo chanceler Ernesto Araújo.

Outras pérolas não ideológicas

Vamos preservar o ambiente sem ideologia“, anunciou em sua primeira entrevista à Folha de S. Paulo o recém nomeado ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles, que nas últimas eleições tentou se eleger Deputado Federal com um número que fazia referência a uma munição de fuzil e ainda associava isso “contra a esquerda e o MST“. Ricardo é também o fundador do Movimento Endireita Brasil.

No Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos, temos agora Damares Alves, uma pastora evangélica que já se posicionou contra o feminismo e contra a legalização do aborto e das drogas, que segundo ela são “pautas de esquerda” e que seriam, portanto, “a morte“.

Guerras Ideológicas

As estratégias de Bolsonaro desde o período eleitoral têm sido as guerras culturais e a polêmica em torno de pautas morais que envolvem sexualidade, população LGBT, drogas e feminismo. É sempre nesse tipo de confrontação, através de um discurso moralista e salvacionista, que ele tem reduzido todos os debates em termos de “guerras ideológicas“.

Somado a isso, todas as suas declarações absurdas, bem como de sua equipe, servem a um propósito muito claro, de trazer um discurso extremo pro centro da sociedade, fazendo com que cada vez menos se torne tabu defender posições de extrema direita. Isso tudo nos conduz ao extremismo político, orientado por um modelo mercadológico, e a uma regressão do Estado de Direito. 

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Um minuto, por favor…

O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.

Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.

Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.

Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um novo Brasil.

Assine a edição semanal da revista;

Ou contribua, com o quanto puder.

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo