Política
Polícia Federal cumpre mandados contra senadores após pedido de Fachin
Estão sendo cumpridos mandados de busca e apreensão e de sequestro de bens em investigação sobre corrupção e lavagem de dinheiro


A Polícia Federal cumpre, na manhã desta terça–feira 05, mandados de busca e apreensão e de sequestro de bens assinados pelo ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal. A investigação, de acordo com o processo no STF, averígua crimes de corrupção passiva, corrupção ativa e lavagem de dinheiro.
O blog Radar, da Revista Veja, aponta os senadores Renan Calheiros (MDB), Eduardo Braga (MDB) e o ministro Vital do Rêgo, do Tribunal de Contas da União (TCU), como alguns dos alvos dos mandados de hoje.
Eduardo Braga chegou a se pronunciar nas redes sociais sobre o motivo da procura: seria um agendamento de oitiva, ou seja, o chamamento do senador para depôr à Polícia Federal sobre a ação investigada por Fachin.
Compartilho com vocês o documento de “agendamento de oitiva”, recebido por mim e por vários senadores. Alerto de que que quaisquer outras informações que ultrapassem este agendamento trata-se de fakenews. Como sempre, permaneço à disposição da justiça e da verdade. 💪💪💪 pic.twitter.com/8NOixNcusx
— Sen. Eduardo Braga (@EduardoBraga_AM) November 5, 2019
A PF também anunciou de antemão que “não realizará qualquer divulgação das ações realizadas desde as primeiras horas da manhã” atendendo ao pedido de Fachin.
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.