Cultura
Escritor italiano Umberto Eco morre aos 84 anos
Filósofo e ensaísta italiano, também conhecido pelo best-seller O Nome da Rosa, faleceu em Milão
Morreu, nesta sexta-feira (19), o escritor italiano Umberto Eco, em Milão, aos 84 anos de idade. O falecimento do filósofo, ensaísta e linguista, também conhecido por best-sellers como O Nome da Rosa, foi confirmado por seus familiares à imprensa italiana.
Filho de um contador, Eco nasceu na cidade italiana de Alexandria, em 1932. Diplomou-se em Filosofia em 1954, pela Universidade de Turin. Ao longo da década de 1960, tornou-se referência no campo de estudos da Comunicação, com ensaios acadêmicos como Apocalípticos e Integrados (1964).
Em 1980, tornou-se mundialmente conhecido após a publicação do romance medieval O Nome da Rosa, que vendeu 10 milhões de cópias e foi traduzido para 30 idiomas. A obra foi adaptada seis anos depois para o cinema pelo diretor Jean-Jacques Annaud e foi estrelado pelo ator Sean Connery.
Um dos intelectuais italianos mais conhecidos, Umberto Eco foi professor de semiótica na Universidade de Bolonha e lecionou nas universidades norte-americanas de Yale, Harvard e Columbia. Atualmente, ocupava a presidência da Escola Superior de Ciências Humanas da Universidade de Bolonha.
Expoente da Semiótica, escreveu mais de 20 ensaios acadêmicos e foi autor de sete ficções.
Lançado em 2015, seu último livro, O Número Zero, é uma crítica ao jornalismo atual e à superficialidade das novas mídias.
Eco, que enfrentava um câncer, não teve as causas de sua morte divulgadas pela família.
(Com informações da Agência Brasil e Deutsche Welle)
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.