Política

Luís Roberto Barroso vota a favor de prisão após 2ª instância

Antes de Barroso, votaram os ministros Edson Fachin, Alexandre de Moraes e Marco Aurélio Mello

Luís Roberto Barroso vota a favor de prisão após 2ª instância
Luís Roberto Barroso vota a favor de prisão após 2ª instância
O ministro Luís Roberto Barroso. (Foto: Nelson Jr./SCO/STF)
Apoie Siga-nos no

O ministro Luís Roberto Barroso votou a favor da execução de prisão após condenação em 2ª instância, formando maioria em placar de 3 a 1. Antes de Barroso, votaram os ministros Edson Fachin (a favor), Alexandre de Moraes (a favor) e Marco Aurélio Mello (contra).

“Ao contrário do sugerido, a possibilidade de execução da pena após a condenação em segundo grau diminuiu o índice de encarceramento no Brasil”, afirmou Barroso. Ele apresentou dados que disse ter recebido do Departamento Penitenciário Nacional. Os números indicam redução no aumento de prisões a partir de 2016.

Segundo informações citadas por Barroso, entre 2009 e 2016, período em que o entendimento do STF favorecia prisão após o trânsito em julgado, o encarceramento aumentou, em média, 6,25% ao ano. Após 2016, quando o critério mudou, a média caiu para 1,46%.

Os ministros julgam três Ações Declaratórias de Constitucionalidade (ADCs) movidas pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e pelos partidos PCdoB e Patriota. As ações questionam a legalidade da prisão após 2ª instância em relação ao princípio de presunção de inocência.

ENTENDA MAIS SOBRE: , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo